sábado, 5 de dezembro de 2009

Uma Boa Hora

Resolvi colocar aqui um texto que escrevi há 2 anos, dias antes da aglaia Nascer. e agora que está prestes a fazer 2 aninhos, resolvi colocá-lo aqui pra compartilhar com vocês.

Enfim...
Consegui chegar quase ao final da minha esperada e amada gravidez sem doenças, sem saber o sexo, com 3 Ultrassons, trabalhando e sem muita encheção de saco.

Me sinto tão bem, saudável, disposta, desencucada, livre...
Nem posso dizer que estou confiante, poque parece que a confiança é algo que necessitaria um esforço e minha segurança é espontânea e natural.

Tudo está dando certo.
Meu bebe mexe muito, me da sinais, só falta falar.
Já cismei de arrumar toda a casa, deixar meu ninho pronto. Resolvi aproveitar meus últimos momentos sem poder vê-lo (a).
Decidi namorar o Sandro e o Kakau nesses últimos dias.

Minha primeira gravidez me deu um Parto domiciliar muito importante para a minha historia... Eu diria decisivo e definitivo.
Mas desta vez estou aproveitando tudo... Sem edema, se pressão, sem cansaço... E ainda por cima, feliz.
Na verdade, até gostaria que este bebe aproveitasse toda sua estada em meu ventre. Está muito gostoso ter este serzinho aqui dentro que me escolheu como mãe.

Minha hora esta chegando. Mas ela é tão boa que me faz querer ter outra ótima
hora em breve.
Não liguem muito pro meu devaneio...
Tudo está perfeito.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Crianças Enoooooormes!

Há algum tempo, em algum lugar no espaço, dizia-se que crianças bonitas eram as gordinhas, bochechudas, “criadas a Toddy”. Apesar disso ter deixado de ser exigido a qualquer preço – leite de vaca por exemplo – como antigamente, ainda esperamos que nossos filhos tenham pelo menos um pouco de gordura a mais – como reserva – pro caso de adoecer e emagrecer....

Pensamento pessimista “já que tem que adoecer...” Ops

Mas o que está na última moda mesmo é ser grande, alto, superlativo. Que orgulho é um filho ser o maior da turma!

É claro que as crianças de hoje são maiores do que as de ontem. Também, nunca se comeu tanto hormônio!

“Os fracos usam a força, os fortes, as idéias”.

Alguns pais vão mais longe e orgulham-se até mesmo da agressividade dos filhos. “Aqui, bateu, levou. Meu filho não é otário, não é saco de pancada. Se bater, vai apanhar e se apanhar na rua, apanha de novo em casa pra aprender a se defender”. Grandes lições ensinadas pelos próprios pais...

Insistimos em crer que a personalidade dos filhos é praticamente fruto do acaso ou dética. Jamais produto da negligência e dos inofensivos desenhos matutinos. Os Bem 10 tem mais influência sobre as crianças do que os próprios pais.

Parece que as crianças serão o que a sorte desejar, serão como tiverem que ser e, dar boa comida, escola, brinquedos e uma excelente babá, é tudo que podemos fazer por eles.

O que alimenta o menino não é comida, é carinho. E aí tanto faz ser o maior ou o menor da turma desde que possua a maior saúde e o maior amor.

Podemos sim interferir na construção da personalidade de nossos rebentos. Aliás, devemos influenciar, dentro do possível, positivamente, dando exemplo, nos desculpando, sendo sinceros, instrumentalizando, amparando e incentivando.

Crianças só ligam demasiadamente para brinquedos, quando falta-lhes algo dentro de casa e dentro de si.

Ser baixinho, ser mognonzinho nem qualquer característica física deveriam ser encarados como pejorativo ou com deboche. Esta é o pior detalhe da infância.

O respeito deveria ser natural e intrínseco. Deveria vir de berço. Em detrimento disso, o que vem de berço desafortunadamente são os piores defeitos.

A avaliação de uma criança deveria ser pela saúde, alegria e sabedoria; não pelo dinheiro, status e tamanho.

Pais, tenham orgulho das qualidades internas de seus filhos. Tudo que está fora de nós é passageiro, morre. Mas o que é construído com boa vontade e carinho, é bom, cresce, se alastra e faz feliz tudo ao redor.