sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Eu não sabia o que era amor...

Posso ser ou me tornar o que for. O fato é que há 7 anos eu nem imaginava o que era ser mãe...

Ser mãe foi a melhor coisa que fiz na vida.

A vida foi ficando mais doce, mais real, com sentido.

Minha alma divagante de poetisa, hoje se presta a higienizar as partes antes mais nariz torcido do corpo humano.... E com muito prazer.

Ser mãe é um negocio legal. O principal desafio da maternidade é abandonar completamente qualquer resquicio de egoismo, orgulho e futilidade.
A gente fica mais importante, a gente fica mais importante.
Deixa de ser o fulano, para ser a mãe ou o pai do Fulano. A maternidade traz até coadjuvante, o prazer do papel principal.

Todos que me conhecem sabem o que a maternidade fez comigo.
Eu nao cresci: eu dei um salto evolutivo em 6 anos.

Mas a minha maior lição nisso tudo foi ter descoberto que o amor nao se divide, nao se reparte. Quanto mais amor eu sinto, mas quero, e posso amar.

Eu ensinei muito aos meus filhos, mas nada comprável ao que eles inocentemente ensinaram pra mim.

Ser mãe deles foi tão bom que quero ter mais filhos... Para ver minhas células de amor não só se multiplicando, mas se elevando à potencia!

E tenha a certeza de que, mesmo com todos os gastos, oportunidades perdidas, desconfortos e estresses que ser mãe de criança pequena traz, eu nunca fui tão feliz.

Não trocaria a melhor noitada pela paz intrinseca ao vê-los dormir numa noite qualquer.