O pior pesadelo que pode acontecer a uma mãe é a morte de um filho.
Mesmo compreendendo que a morte é só um “até breve” numa eternidade de reencontros, ver aquela cria a quem tanto cuidado era dado, a quem tanto amor era doado, desobedecendo a biologia, não tem como ser fácil.
Amar os filhos não é difícil. Até mesmo a dependência que eles têm de nós contribui para o aumento do convívio e naturalmente do amor, além dos hormônios e do instinto, já tão massacrados por nossa sociedade.
Acho lindo uma mãe poder largar tudo e cuidar dos filhos. Acredito que seja a maior prova de amor que possa ser dada e eu mesma queria ter o mínimo de condições de dar. E numa eventual perda, temos o conforto de termos passado com aquela pessoinha amada o maior tempo possível.
Mas nenhuma mãe é preparada para “perder”.
Quando eu engravidava, pedia ao universo que se fosse para me tirar um filho, que o fizesse durante a gestação. Sei que essa consciência transcendental sabe mais sobre o que preciso do que eu mesma, mas eu precisava pedir.
Tudo o que uma mãe faz pelo filho é compreensível, ainda que ilegal ou imoral. Nem sempre é justo, mas é sempre compreensível.
Acredito que num mundo onde não exista família, mas todos sejam irmãos, tais perdas seriam melhor aceitas. Numa sociedade amadurecida o suficiente para ser fraternal, não existe “meu” nem “seu”, mas nosso.
Amar é diferente de se apegar.
Tudo ao que nos apegamos, perdemos bruscamente.
Amar é compartilhar, é abrir mão, é deixar viver.
Senão é apego e apego é doença. Envelhece, prejudica, sufoca, maltrata. Impede o que é bom de se manifestar.
A melhor coisa que se pode fazer por um filho é dar apoio, dedicação e liberdade.
E para não sofrer por qualquer besteira, os pais devem estar seguros de que estão fazendo o melhor por eles.
Ter amamentado e parido meus filhos foram acontecimentos que me trouxeram muita segurança como mãe e mulher. Daí meu ativismo. Acredito que um mundo melhor é feito de crianças bem recebidas, alimentadas e confiantes, não simplesmente sobreviventes de cesáreas e partos traumáticos aleitados por leites em pó de outros animais. Sem entrar nos méritos dos porquês...
Hoje o que faço é me doar. Chego cansada, mas o tempinho para amá-los é sagrado.
Quando não se expressam por palavras, mostram seu carinho e gratidão através de seus abraços e olhares. Quando já falam, fazem as declarações mais românticas que já se ouviu. Palavras simples, limitadas e com um graaaande e verdadeiro sentimento.
Por essas e outras não estamos preparados ver um filho partir.
Para qualquer pessoa e criatura deste mundo, temos que dar nosso melhor. Viver intensamente, aproveitar ao máximo sua presença.
Todos os dias, encontramos pessoas e fazemos coisas pela última vez. Nada jamais se repete.
Vindo de um filho, todos os sentimentos são mais profundos, mas tudo tem um tempo. Nós somos provisórios e insubstituíveis. O segredo é valorizar os momentos, amar com entrega, trabalhar junto e viver.
E acima de tudo compreender que não existe pesadelo, não existe morte, existe tempo...
Mesmo compreendendo que a morte é só um “até breve” numa eternidade de reencontros, ver aquela cria a quem tanto cuidado era dado, a quem tanto amor era doado, desobedecendo a biologia, não tem como ser fácil.
Amar os filhos não é difícil. Até mesmo a dependência que eles têm de nós contribui para o aumento do convívio e naturalmente do amor, além dos hormônios e do instinto, já tão massacrados por nossa sociedade.
Acho lindo uma mãe poder largar tudo e cuidar dos filhos. Acredito que seja a maior prova de amor que possa ser dada e eu mesma queria ter o mínimo de condições de dar. E numa eventual perda, temos o conforto de termos passado com aquela pessoinha amada o maior tempo possível.
Mas nenhuma mãe é preparada para “perder”.
Quando eu engravidava, pedia ao universo que se fosse para me tirar um filho, que o fizesse durante a gestação. Sei que essa consciência transcendental sabe mais sobre o que preciso do que eu mesma, mas eu precisava pedir.
Tudo o que uma mãe faz pelo filho é compreensível, ainda que ilegal ou imoral. Nem sempre é justo, mas é sempre compreensível.
Acredito que num mundo onde não exista família, mas todos sejam irmãos, tais perdas seriam melhor aceitas. Numa sociedade amadurecida o suficiente para ser fraternal, não existe “meu” nem “seu”, mas nosso.
Amar é diferente de se apegar.
Tudo ao que nos apegamos, perdemos bruscamente.
Amar é compartilhar, é abrir mão, é deixar viver.
Senão é apego e apego é doença. Envelhece, prejudica, sufoca, maltrata. Impede o que é bom de se manifestar.
A melhor coisa que se pode fazer por um filho é dar apoio, dedicação e liberdade.
E para não sofrer por qualquer besteira, os pais devem estar seguros de que estão fazendo o melhor por eles.
Ter amamentado e parido meus filhos foram acontecimentos que me trouxeram muita segurança como mãe e mulher. Daí meu ativismo. Acredito que um mundo melhor é feito de crianças bem recebidas, alimentadas e confiantes, não simplesmente sobreviventes de cesáreas e partos traumáticos aleitados por leites em pó de outros animais. Sem entrar nos méritos dos porquês...
Hoje o que faço é me doar. Chego cansada, mas o tempinho para amá-los é sagrado.
Quando não se expressam por palavras, mostram seu carinho e gratidão através de seus abraços e olhares. Quando já falam, fazem as declarações mais românticas que já se ouviu. Palavras simples, limitadas e com um graaaande e verdadeiro sentimento.
Por essas e outras não estamos preparados ver um filho partir.
Para qualquer pessoa e criatura deste mundo, temos que dar nosso melhor. Viver intensamente, aproveitar ao máximo sua presença.
Todos os dias, encontramos pessoas e fazemos coisas pela última vez. Nada jamais se repete.
Vindo de um filho, todos os sentimentos são mais profundos, mas tudo tem um tempo. Nós somos provisórios e insubstituíveis. O segredo é valorizar os momentos, amar com entrega, trabalhar junto e viver.
E acima de tudo compreender que não existe pesadelo, não existe morte, existe tempo...
Um comentário:
eu passei por este pesadele e nao sei se ele ja passou.
acho que é algo que nunca mais deixamos de vivenciar, de lembrar de chorar.
Perder um filho é nunca mais ser uma pessoa completa novamente pq a gente morre um pedaço junto.
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