Todo domigo é assim... Como se já não bastasse trabalhar de segunda a sexta, quase todo o sábado... Domingo ainda me parece um dia de despedidas...
Olho para meu filho o dia inteiro como se fosse a ultima vez. Drama de mãe ou meu drama pessoal? Não sei... O que sei é que estou vendo o tempo passar. Todos os dias quando olho pro meu nenenzinho, vejo que ele é menos ainda meu nenenzinho...
A cada dia, quando chego, ele aprendeu mais alguma coisa que nao fui eu que ensinei... Tantas coisas que ele faz pela primeira vez que eu nao vi. Como os primeiros passos, as relações pessoais. Me vejo todos os dias meu bebê se esvaindo. Ja imagino como será quando, ao inves de ser eu a sair, ele quiser ir de vez.
Só que eu preciso trabalhar. Realmente preciso. Mas também quero e preciso ficar mais tempo com ele. Mesmo que dormindo. Preciso cheira-lo, abraça-lo, ouvir sua respiração, senti-lo, saborea-lo...
Nos dias mais difíceis de ir, deito do ladinho dele e fico uns 5 minutos ali, sentindo meu amor aflorar tao pleno e tão irracional... Rezo para que ele não acorde, porque quando chora pra eu ficar, se torna ainda mais dificil deixa-lo me chamando "Mamãe, mamãe...".
Sou mais do que uma mãe culpada. Sou uma mãe apaixonada, mimada, emotiva, louca... Sou tudo isso, porque não sei amar de outro jeito a não ser amar exageradamente, amar demais.
Espero que um dia o Klauss me perdoe... E que eu me perdoe também. Mas estar longe dele, jamais foi uma escolha. E aguardo ansiosamente o dia em que poderei me dar a ele de corpo e alma. Eu, "a Sra Independente", quero fazer sua comida, lavar suas roupas, juntar seus brinquedos, como fiz por tantas vezes em seus primeiros 4 meses de vida... Quando tive que voltar a trabalhar. Queria deixar tudo por ele. E vou acabar deixando. So estou planejando tudo direitinho. Acho que começo do ano que vem (2005) poderei faze-lo. Quero ser feliz, quero lhe dar um irmão, dois ou tres... Viver nossa vida sem despedidas... Nunca mais.
Desculpem pelo desabafo, mas é que pensei que talvez fosse legal falar, porque pode haver mais gente que se sinta como eu.
Dydy - Mamãe do Kakau, Junho 2004
Olho para meu filho o dia inteiro como se fosse a ultima vez. Drama de mãe ou meu drama pessoal? Não sei... O que sei é que estou vendo o tempo passar. Todos os dias quando olho pro meu nenenzinho, vejo que ele é menos ainda meu nenenzinho...
A cada dia, quando chego, ele aprendeu mais alguma coisa que nao fui eu que ensinei... Tantas coisas que ele faz pela primeira vez que eu nao vi. Como os primeiros passos, as relações pessoais. Me vejo todos os dias meu bebê se esvaindo. Ja imagino como será quando, ao inves de ser eu a sair, ele quiser ir de vez.
Só que eu preciso trabalhar. Realmente preciso. Mas também quero e preciso ficar mais tempo com ele. Mesmo que dormindo. Preciso cheira-lo, abraça-lo, ouvir sua respiração, senti-lo, saborea-lo...
Nos dias mais difíceis de ir, deito do ladinho dele e fico uns 5 minutos ali, sentindo meu amor aflorar tao pleno e tão irracional... Rezo para que ele não acorde, porque quando chora pra eu ficar, se torna ainda mais dificil deixa-lo me chamando "Mamãe, mamãe...".
Sou mais do que uma mãe culpada. Sou uma mãe apaixonada, mimada, emotiva, louca... Sou tudo isso, porque não sei amar de outro jeito a não ser amar exageradamente, amar demais.
Espero que um dia o Klauss me perdoe... E que eu me perdoe também. Mas estar longe dele, jamais foi uma escolha. E aguardo ansiosamente o dia em que poderei me dar a ele de corpo e alma. Eu, "a Sra Independente", quero fazer sua comida, lavar suas roupas, juntar seus brinquedos, como fiz por tantas vezes em seus primeiros 4 meses de vida... Quando tive que voltar a trabalhar. Queria deixar tudo por ele. E vou acabar deixando. So estou planejando tudo direitinho. Acho que começo do ano que vem (2005) poderei faze-lo. Quero ser feliz, quero lhe dar um irmão, dois ou tres... Viver nossa vida sem despedidas... Nunca mais.
Desculpem pelo desabafo, mas é que pensei que talvez fosse legal falar, porque pode haver mais gente que se sinta como eu.
Dydy - Mamãe do Kakau, Junho 2004
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